
Embora a realidade que nos rodeia seja de uma forma geral complexa, polarizada e de excessos, a verdade é que a nossa essência nos vai alertando para a necessidade de buscarmos apenas o que é fundamental e elementar à nossa existência, sendo que o equilíbrio será sempre a chave para alcançarmos o bem estar físico, mental e espiritual que o nosso corpo precisa.
Em cada projecto, o BURGO, procura esse equilíbrio no balancear cuidadoso entre forma, conteúdo, conceito e ambiente, recorrendo aos elementos na sua forma mais pura e simples, pois será esse o modo mais imediato de o corpo absorver a informação que o rodeia. Luz, formas, texturas e cores, naturais, são aquelas que o nosso corpo reconhece mais facilmente já que é com elas que convive há mais tempo e daí nos serem mais familiares.
A nossa arquitectura torna-se assim sensorial, acreditando que quanto mais elementar e natural um espaço for, mais fácil será percepcionar e captar esse espaço na sua plenitude.
E essa elementaridade vem da ruralidade que nos rodeia, fazendo-nos pensar cada projecto para ser sentido e vivido em perfeita harmonia com essa envolvência, salvaguardando sempre a qualidade e a durabilidade em cada detalhe, para que a única coisa a acrescentar seja apenas vida.